Nada acontece por acaso. E cada vez mais acredito que há pessoas que estão destinados a cruzar o nosso caminho!
Numa tarde de verão, a Sofia visitou a nossa loja. Já conhecia o nosso projecto, e como veio a Aveiro, aproveitou para conhecer a Alma de Alecrim. Conversa puxa conversa, e com uma boa dose de empatia mútua, a Sofia falou-me do alojamento que ela e o marido Pedro têm numa aldeia de xisto, na Ferraria de São João, e onde também moram: Vale do Ninho Nature Houses. Fui logo pesquisar, e fiquei apaixonada pelo que vi! Que vontade de visitar!
A Sofia e o Pedro mudaram-se da cidade para esta Aldeia de Xisto, e reconstruíram uma casa para si e para receber hóspedes. O Vale do Ninho nasceu assim, e uns anos mais tarde também nasceram os filhos gémeos do casal. Nessa altura decidiram ampliar o projecto, e construíram 3 casas independentes para receber os hóspedes, ficando com a sua casa apenas para a família. Que bom que é encontrar projectos assim, pensados de pessoas para pessoas, e por quem sabe receber tão bem!
“Na primavera”, prometi! “Na primavera vamos conhecer Vale do Ninho!”. Mas assim que conseguimos vislumbrar um fim‑de‑semana livre, marcámos e fomos! Estávamos nos primeiros dias de outono: 2 estações antes do prometido!
Acordar no Vale do Ninho é uma experiência! Num dia bonito de sol, o apartamento tem uma luz imensa! E nós acordámos preguiçosamente, devagar, tomando consciência de cada um dos nossos sentidos. De manhã o pão é entregue pelo Sr. Horácio, o padeiro da zona, no saco que deixámos pendurado na porta na noite anterior com o nosso pedido. Na cozinha encontramos tudo o que precisamos para o pequeno almoço: bolo de maça e iogurtes caseiros, fruta do pomar do Sr. Joaquim, queijo fresco da zona, compotas e mel, granola, leite. Tudo com um imenso cuidado e carinho!
Depois do pequeno almoço decidimos ir conhecer a aldeia. Já tínhamos uma ideia da sua pequena dimensão, através da varanda da nossa casa, mas não há como ir e explorar os pequenos recantos!
O nosso plano era sair para almoçar, aproveitar para dar uma volta. Mas de volta ao nosso apartamento, num ambiente absolutamente tranquilo e de preguiça, olhámos para o que sobrou do pequeno almoço, e lembrámo-nos que a Sofia nos tinha falado da horta biológica, onde nos podíamos servir à vontade. Rapidamente se compôs uma maravilhosa receita de Tosta de Queijo de cabra com Pêra caramelizada, com uma Salada de pimento e tomate, pela mão do Chef Pedro! Que delícia!… Durante a tarde vagueámos por ali, entre o sofá e o sol, entre um livro e um passeio. Uma tarde em que prendemos o tempo na palma da nossa mão… e que nos sentimos a descansar profundamente!
A tarde deu lugar à noite, bem mais agitada! A Sofia tinha-nos falado de um jantar com fado, no restaurante Xisto, na Praia Fluvial da Louçainha. Nós não somos muito apreciadores de fado, mas somos fãs de uma jantarada entre amigos: desafiámos a Sofia e o Pedro a acompanhar-nos! E que bom que foi!… Boa comida, boa bebida e óptima companhia!
Domingo, outra manhã preguiçosa! Andámos por ali pela propriedade, sempre com a companhia dos outros dois habitantes: a Lady e o Marcelo, os dois burros do Vale do Ninho! Já custava pensar que, dali a umas horas, teríamos de voltar para casa… Quando marcámos o alojamento, a Sofia disse que era possível marcarmos um workshop de Pão em Forno a Lenha, ou de Fabrico de Queijo. Optámos pelo primeiro, que era ali mesmo com a Sofia, a Soraia (colaboradora da propriedade) e o Pedro. E foi um óptima escolha! Ao final da manhã de domingo, depois de toda a preguiça, amassámos o pão, e aproveitámos também para fazer umas pizzas para o almoço!
As pizzas estavam TÃO boas!… Ficámos deliciados! E ali, num dia ameno e cheio de sol, depois de um óptimo almoço ao ar livre, só nos apetecia ficar a dormir uma sesta à sombra de uma oliveira!… Mas era hora de partir…
Ainda antes de voltarmos a casa, aproveitámos a sugestão da Sofia, e fomos conhecer a Praia Fluvial das Fragas de São Simão. Que boa sugestão!
Ficámos com muita vontade de voltar ao Vale do Ninho! Pelo espaço, pela tranquilidade, mas principalmente pela Sofia e o Pedro. Cada vez mais acreditamos que são as pessoas que fazem os sítios, que é a empatia que nos liga aos outros, e que a partilha de experiências é a parte mais importante da vida!
Nos dias em que o calor começa a apertar, mesmo em abril, já só sonhamos com as férias!… e fomos ao baú do ano passado, sonhar um pouco mais com aqueles dias de praia e piscina, de petiscos e de sorrisos! Passámos uns dias em Tavira, cidade que mal conhecíamos, banhada pela Ria Formosa, onde se
Vários motivos nos fizeram rumar a Lisboa naquele fim-de-semana. Não podíamos perder a World Press Photo, exposição de fotografias premiadas, que decorria no Museu da Electricidade, espaço que por si só merece ser visitado. O aniversário do Pedro, o 1º desde que estamos juntos, também merecia ser celebrado de um modo diferente, e partilhámo-lo com muito entusiasmo! Andávamos com vontade de espreitar aquele hotel, imponente e icónico, de vista deslumbrante. O Pedro já andava a falar que “um dia”, e quando decidimos rumar a Lisboa, não tivemos dúvidas que seria um local de paragem!
Chama-se Casa, e a verdade é que nos sentimos como se estivéssemos na nossa! A Casa das Penhas Douradas é um Hotel Design, a 1500m de altitude, na Serra da Estrela. A vista das suas enormes janelas é deslumbrante… principalmente quando a neve cobre a serra lá fora, e sentimos o calor aconchegante do interior. O hotel tem um museu do ski, uma piscina interior e spa com uma vista esplêndida, uma sala de estar onde as crianças não podem entrar (para permitir relaxar sem barulho), uma sala de estar para adultos e crianças (com filmes, jogos e muitas actividades), e espaços que convidam a sentir o silêncio da paisagem que deslumbra lá fora, mas que nos aquece por dentro!
Passaram cerca de 25 anos desde o bombardeamento croata que provocou o colapso da Ponte Velha de Mostar. Mas a travessia do século XVI já foi reerguida em 2004, e é o orgulho dos habitantes desta cidade, que se diz a mais bonita da Bósnia. No verão passado estivemos na Croácia, e a caminho de Dubrovnik fizemos
Vale do Ninho Nature Houses
Nada acontece por acaso. E cada vez mais acredito que há pessoas que estão destinados a cruzar o nosso caminho!
Numa tarde de verão, a Sofia visitou a nossa loja. Já conhecia o nosso projecto, e como veio a Aveiro, aproveitou para conhecer a Alma de Alecrim. Conversa puxa conversa, e com uma boa dose de empatia mútua, a Sofia falou-me do alojamento que ela e o marido Pedro têm numa aldeia de xisto, na Ferraria de São João, e onde também moram: Vale do Ninho Nature Houses.
Fui logo pesquisar, e fiquei apaixonada pelo que vi! Que vontade de visitar!
A Sofia e o Pedro mudaram-se da cidade para esta Aldeia de Xisto, e reconstruíram uma casa para si e para receber hóspedes. O Vale do Ninho nasceu assim, e uns anos mais tarde também nasceram os filhos gémeos do casal. Nessa altura decidiram ampliar o projecto, e construíram 3 casas independentes para receber os hóspedes, ficando com a sua casa apenas para a família.
Que bom que é encontrar projectos assim, pensados de pessoas para pessoas, e por quem sabe receber tão bem!
“Na primavera”, prometi! “Na primavera vamos conhecer Vale do Ninho!”.
Mas assim que conseguimos vislumbrar um fim‑de‑semana livre, marcámos e fomos! Estávamos nos primeiros dias de outono: 2 estações antes do prometido!
Acordar no Vale do Ninho é uma experiência!
Num dia bonito de sol, o apartamento tem uma luz imensa! E nós acordámos preguiçosamente, devagar, tomando consciência de cada um dos nossos sentidos.
De manhã o pão é entregue pelo Sr. Horácio, o padeiro da zona, no saco que deixámos pendurado na porta na noite anterior com o nosso pedido. Na cozinha encontramos tudo o que precisamos para o pequeno almoço: bolo de maça e iogurtes caseiros, fruta do pomar do Sr. Joaquim, queijo fresco da zona, compotas e mel, granola, leite. Tudo com um imenso cuidado e carinho!
Depois do pequeno almoço decidimos ir conhecer a aldeia. Já tínhamos uma ideia da sua pequena dimensão, através da varanda da nossa casa, mas não há como ir e explorar os pequenos recantos!
O nosso plano era sair para almoçar, aproveitar para dar uma volta. Mas de volta ao nosso apartamento, num ambiente absolutamente tranquilo e de preguiça, olhámos para o que sobrou do pequeno almoço, e lembrámo-nos que a Sofia nos tinha falado da horta biológica, onde nos podíamos servir à vontade. Rapidamente se compôs uma maravilhosa receita de Tosta de Queijo de cabra com Pêra caramelizada, com uma Salada de pimento e tomate, pela mão do Chef Pedro!
Que delícia!…
Durante a tarde vagueámos por ali, entre o sofá e o sol, entre um livro e um passeio. Uma tarde em que prendemos o tempo na palma da nossa mão… e que nos sentimos a descansar profundamente!
A tarde deu lugar à noite, bem mais agitada! A Sofia tinha-nos falado de um jantar com fado, no restaurante Xisto, na Praia Fluvial da Louçainha. Nós não somos muito apreciadores de fado, mas somos fãs de uma jantarada entre amigos: desafiámos a Sofia e o Pedro a acompanhar-nos!
E que bom que foi!… Boa comida, boa bebida e óptima companhia!
Domingo, outra manhã preguiçosa! Andámos por ali pela propriedade, sempre com a companhia dos outros dois habitantes: a Lady e o Marcelo, os dois burros do Vale do Ninho!
Já custava pensar que, dali a umas horas, teríamos de voltar para casa…
Quando marcámos o alojamento, a Sofia disse que era possível marcarmos um workshop de Pão em Forno a Lenha, ou de Fabrico de Queijo. Optámos pelo primeiro, que era ali mesmo com a Sofia, a Soraia (colaboradora da propriedade) e o Pedro. E foi um óptima escolha!
Ao final da manhã de domingo, depois de toda a preguiça, amassámos o pão, e aproveitámos também para fazer umas pizzas para o almoço!
As pizzas estavam TÃO boas!… Ficámos deliciados!
E ali, num dia ameno e cheio de sol, depois de um óptimo almoço ao ar livre, só nos apetecia ficar a dormir uma sesta à sombra de uma oliveira!…
Mas era hora de partir…
Ainda antes de voltarmos a casa, aproveitámos a sugestão da Sofia, e fomos conhecer a Praia Fluvial das Fragas de São Simão. Que boa sugestão!
Ficámos com muita vontade de voltar ao Vale do Ninho! Pelo espaço, pela tranquilidade, mas principalmente pela Sofia e o Pedro. Cada vez mais acreditamos que são as pessoas que fazem os sítios, que é a empatia que nos liga aos outros, e que a partilha de experiências é a parte mais importante da vida!
Capa de chuva compacta Reisenthel
28,00€Copo Colapsável Stojo
15,00€Garrafa Clima 0,5L (Térmica) 24Bottles
33,00€Toalha Hammam leve
21,00€Related Posts
Tavira
Nos dias em que o calor começa a apertar, mesmo em abril, já só sonhamos com as férias!… e fomos ao baú do ano passado, sonhar um pouco mais com aqueles dias de praia e piscina, de petiscos e de sorrisos! Passámos uns dias em Tavira, cidade que mal conhecíamos, banhada pela Ria Formosa, onde se
Lisboa, vários motivos
Vários motivos nos fizeram rumar a Lisboa naquele fim-de-semana.
Não podíamos perder a World Press Photo, exposição de fotografias premiadas, que decorria no Museu da Electricidade, espaço que por si só merece ser visitado.
O aniversário do Pedro, o 1º desde que estamos juntos, também merecia ser celebrado de um modo diferente, e partilhámo-lo com muito entusiasmo!
Andávamos com vontade de espreitar aquele hotel, imponente e icónico, de vista deslumbrante. O Pedro já andava a falar que “um dia”, e quando decidimos rumar a Lisboa, não tivemos dúvidas que seria um local de paragem!
Casa das Penhas Douradas
Chama-se Casa, e a verdade é que nos sentimos como se estivéssemos na nossa!
A Casa das Penhas Douradas é um Hotel Design, a 1500m de altitude, na Serra da Estrela. A vista das suas enormes janelas é deslumbrante… principalmente quando a neve cobre a serra lá fora, e sentimos o calor aconchegante do interior.
O hotel tem um museu do ski, uma piscina interior e spa com uma vista esplêndida, uma sala de estar onde as crianças não podem entrar (para permitir relaxar sem barulho), uma sala de estar para adultos e crianças (com filmes, jogos e muitas actividades), e espaços que convidam a sentir o silêncio da paisagem que deslumbra lá fora, mas que nos aquece por dentro!
Mostar, Bósnia