A turbulência dos tempos tem-me despojado de inspiração, mas a pouco e pouco tudo recomeça a estabilizar.
Por estes dias, de agitação e calmaria, dei por mim a pensar que tudo começa com os sonhos.
Um sonho é algo que começa a fazer sentido na nossa cabeça, que se instala no nosso pensamento. E fica a marinar…
Há uns que são guardados no segredo de uma gaveta. Porque desistimos, porque não acreditamos (nos sonhos ou em nós mesmos), ou simplesmente porque não é o momento de olharmos para eles.
Mas há outros sonhos. Aqueles que nos fazem palpitar.
Sonhos que ousamos contar, dando-lhes dimensão.
Ideias que vestimos com as nossas roupas, à nossa imagem.
E quando damos conta, os sonhos ganham vida: iniciamos um projecto!
Os projectos nascem dos nossos sonhos. Daqueles em que acreditamos.
Quando não temos medo de falhar, quando a sã loucura nos mostra que vale a pena arriscar!
O projecto Alma de Alecrim nasceu de uma ideia, mas a ideia nasceu do nosso sonho.
Porque ousámos acreditar em nós mesmos!
Porque escrevo… Não pretendo ser escritora, não chego nem aos pés dos verdadeiros Escritores, mas encontro na escrita a minha paz interior, o meu equilíbrio… E por isso escrevo, não objectivamente para ser lido, mas porque gosto! Escrever é um exercício de coerência, de paciência e de treino mental.
Estamos de volta a casa e às rotinas da vida, chegou a hora de voltar a escrever! E temos tanto para vos contar!… O último mês foi fantástico, mas passou tão depressa… Seria de esperar que com os dias que vivemos, a inspiração estivesse no auge! Mas é tão difícil recomeçar, voltar ao chão firme,
São paredes que falam. São cidades com voz. A voz que quem nelas vive. Assim, num grito surdo de silêncio. Para quem as quiser ouvir. Porto, Lisboa, Évora, Arronches, Lamego, Praga, Zagreb, Poreč, são cidades que deram voz a este artigo. Mas será sempre actualizado com mais paredes. Para que se ouça a sua voz! Strap de
Há qualquer coisa de mágico em olhar a lua ou um céu estrelado. É algo que me transcende, é o meu Deus, a minha força interior, é algo que me emociona. É uma das minhas inspirações, é onde encontro respostas para a vida, a força para crescer e ser feliz. Já há muitos anos, quando a adolescência criava todos os nós bem apertados dentro da minha cabeça, quando a inconstância me assolava a alma, acalmava-me a olhar o céu, sentir a noite. Fechava a porta do meu quarto, abria a janela, e sentava-me no parapeito, encostada ao aro de madeira… ficava horas assim, com o Porto ao longe, as luzes da cidade, e o céu sobre mim. Sentia o bater do meu coração, e encontrava-me dentro de mim.
Sonhos
A turbulência dos tempos tem-me despojado de inspiração, mas a pouco e pouco tudo recomeça a estabilizar.
Por estes dias, de agitação e calmaria, dei por mim a pensar que tudo começa com os sonhos.
Um sonho é algo que começa a fazer sentido na nossa cabeça, que se instala no nosso pensamento. E fica a marinar…
Há uns que são guardados no segredo de uma gaveta. Porque desistimos, porque não acreditamos (nos sonhos ou em nós mesmos), ou simplesmente porque não é o momento de olharmos para eles.
Mas há outros sonhos. Aqueles que nos fazem palpitar.
Sonhos que ousamos contar, dando-lhes dimensão.
Ideias que vestimos com as nossas roupas, à nossa imagem.
E quando damos conta, os sonhos ganham vida: iniciamos um projecto!
Os projectos nascem dos nossos sonhos. Daqueles em que acreditamos.
Quando não temos medo de falhar, quando a sã loucura nos mostra que vale a pena arriscar!
O projecto Alma de Alecrim nasceu de uma ideia, mas a ideia nasceu do nosso sonho.
Porque ousámos acreditar em nós mesmos!
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Porque escrevo…
Porque escrevo…
Não pretendo ser escritora, não chego nem aos pés dos verdadeiros Escritores, mas encontro na escrita a minha paz interior, o meu equilíbrio… E por isso escrevo, não objectivamente para ser lido, mas porque gosto!
Escrever é um exercício de coerência, de paciência e de treino mental.
Estamos de volta!
Estamos de volta a casa e às rotinas da vida, chegou a hora de voltar a escrever! E temos tanto para vos contar!… O último mês foi fantástico, mas passou tão depressa… Seria de esperar que com os dias que vivemos, a inspiração estivesse no auge! Mas é tão difícil recomeçar, voltar ao chão firme,
Paredes que falam
Olhar o céu…
Há qualquer coisa de mágico em olhar a lua ou um céu estrelado. É algo que me transcende, é o meu Deus, a minha força interior, é algo que me emociona. É uma das minhas inspirações, é onde encontro respostas para a vida, a força para crescer e ser feliz.
Já há muitos anos, quando a adolescência criava todos os nós bem apertados dentro da minha cabeça, quando a inconstância me assolava a alma, acalmava-me a olhar o céu, sentir a noite. Fechava a porta do meu quarto, abria a janela, e sentava-me no parapeito, encostada ao aro de madeira… ficava horas assim, com o Porto ao longe, as luzes da cidade, e o céu sobre mim. Sentia o bater do meu coração, e encontrava-me dentro de mim.