O Natal é vivido de diferentes formas por cada um de nós. É uma época feliz para muitos, para outros com demasiada azáfama (compras, prendas, jantares…), e para alguns (e não são assim tão poucos) uma época triste, de saudade profunda… Para as crianças, as “nossas” crianças, é sempre uma festa: presentes e mais presentes!… mas para outras crianças, aquelas a quem a infância foi roubada, é no Natal que mais se lembram que a vida é injusta, que não podem ter aquilo que tantas outras têm: presentes, família, carinho, amor, alegria…
Para quem perdeu alguém, é uma época triste, onde a falta é mais profunda. E é mais dolorosa a saudade quando todos à nossa volta festejam a família e o amor…
Por vezes dá-se demasiada importância aos presentes, às compras nas vésperas das festas… torna-se o Natal impessoal e não se vive intensamente a festa que é estar vivo, estar em família, de ter ao nosso lado quem mais amamos! De sermos e vivermos o presépio!
Os Natais da minha infância eram felizes! Recordo com saudade a cozinha da minha avó, onde “apareciam” os presentes nessa noite mágica! Lembro-me do Natal em que entrámos na sala, na nossa casa de Azeitão, e apanhámos o meu pai a colocar os presentes na chaminé… e nem assim deixámos de acreditar! (Talvez tenha apenas criado uma pequena desconfiança…)
Mas um dia tudo acabou… o encantamento e a magia deixaram de existir. Com apenas 12 anos, os meus Natais felizes deram lugar a noites complicadas, um misto entre a alegria de receber presentes, e a tristeza de uma saudade imensa de alguém, com a raiva de nos ter sido roubada a inocência… noites com sorrisos mas com algumas lágrimas nos olhos… Continuei a ter presentes, carinho, amor, alegria, mas nunca mais uma família completa…
Com os anos a saudade foi ficando mais leve de suportar. Vieram mais crianças e a alegria dos Natais voltou na alegria deles, e no encontro da família que entretanto se foi espalhando: mãe no Porto, irmã em Arronches, irmão em Madrid. Encontros difíceis mas sempre certos no Natal. Uma alegria redobrada nesta época de família, de reencontros, de amor e de sorrisos!
E este ano o meu Natal é especial: é o primeiro (de muitos!) que eu e o Pedro vamos passar juntos! E agora sim, faz todo o sentido, tudo se encaixa na perfeição. Somos companheiros de uma vida (e de toda a vida!), e é tão bom partilharmos juntos esta época de amor!
Feliz Natal!
A nossa vida nunca é exactamente como a imaginamos. Faz parte da nossa essência querermos sempre mais, querermos sempre aquilo que não temos e que não experimentámos. Mas se tivéssemos o que desejamos, provavelmente estávamos tão insatisfeitos como agora.
Crescemos a ouvir os nossos avós dizerem o mal que nos faz juntar leite com laranja numa refeição!… Mas será mesmo assim? Com a velocidade a que gira o mundo e corre a informação, começamos a perceber que este é um mito. Um mito alimentar. E são tantos os mitos alimentares que ainda consideramos como verdadeiros… O
Hoje desafio-me… O que é ser mulher? Sempre achei que o dia da mulher, tal como o dia dos namorados, é apenas uma lembrança para quem não vive intensamente durante todos os dias do ano! Como se alguém precisasse de nos lembrar que há um dia em que somos mulheres, em que somos mimadas, em que somos valorizadas…
Este blog nasceu de uma ideia simples. Uma fotografia e todas as emoções que ela pode transmitir. Cada fotografia é uma criação nossa, cada imagem contém a nossa essência, a nossa ALMA. Cada fotografia é parte da nossa estória, uma receita partilhada, uma viagem (bem) vivida ou a energia que nos move. E que seja para cada um, para quem nos acompanha, energia de viver, de fazer acontecer. Que seja energia de ALECRIM. Queremos que cada fotografia suscite curiosidade, de ler a sua estória, de conhecer o que lhe deu origem, queremos que cada imagem consiga espelhar as sensações que nós tivemos ao vivê-la.
ALMA DE ALECRIM nasceu de uma ideia simples. Da nossa paixão e das nossas fotografias. Comida, viagens e outras estórias
Natal ontem, hoje e amanhã
O Natal é vivido de diferentes formas por cada um de nós. É uma época feliz para muitos, para outros com demasiada azáfama (compras, prendas, jantares…), e para alguns (e não são assim tão poucos) uma época triste, de saudade profunda… Para as crianças, as “nossas” crianças, é sempre uma festa: presentes e mais presentes!… mas para outras crianças, aquelas a quem a infância foi roubada, é no Natal que mais se lembram que a vida é injusta, que não podem ter aquilo que tantas outras têm: presentes, família, carinho, amor, alegria…
Para quem perdeu alguém, é uma época triste, onde a falta é mais profunda. E é mais dolorosa a saudade quando todos à nossa volta festejam a família e o amor…
Por vezes dá-se demasiada importância aos presentes, às compras nas vésperas das festas… torna-se o Natal impessoal e não se vive intensamente a festa que é estar vivo, estar em família, de ter ao nosso lado quem mais amamos! De sermos e vivermos o presépio!
Os Natais da minha infância eram felizes! Recordo com saudade a cozinha da minha avó, onde “apareciam” os presentes nessa noite mágica! Lembro-me do Natal em que entrámos na sala, na nossa casa de Azeitão, e apanhámos o meu pai a colocar os presentes na chaminé… e nem assim deixámos de acreditar! (Talvez tenha apenas criado uma pequena desconfiança…)
Mas um dia tudo acabou… o encantamento e a magia deixaram de existir. Com apenas 12 anos, os meus Natais felizes deram lugar a noites complicadas, um misto entre a alegria de receber presentes, e a tristeza de uma saudade imensa de alguém, com a raiva de nos ter sido roubada a inocência… noites com sorrisos mas com algumas lágrimas nos olhos… Continuei a ter presentes, carinho, amor, alegria, mas nunca mais uma família completa…
Com os anos a saudade foi ficando mais leve de suportar. Vieram mais crianças e a alegria dos Natais voltou na alegria deles, e no encontro da família que entretanto se foi espalhando: mãe no Porto, irmã em Arronches, irmão em Madrid. Encontros difíceis mas sempre certos no Natal. Uma alegria redobrada nesta época de família, de reencontros, de amor e de sorrisos!
E este ano o meu Natal é especial: é o primeiro (de muitos!) que eu e o Pedro vamos passar juntos! E agora sim, faz todo o sentido, tudo se encaixa na perfeição. Somos companheiros de uma vida (e de toda a vida!), e é tão bom partilharmos juntos esta época de amor!
Feliz Natal!
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A vida (que é nossa!)
A nossa vida nunca é exactamente como a imaginamos. Faz parte da nossa essência querermos sempre mais, querermos sempre aquilo que não temos e que não experimentámos. Mas se tivéssemos o que desejamos, provavelmente estávamos tão insatisfeitos como agora.
Leite com laranja?
Crescemos a ouvir os nossos avós dizerem o mal que nos faz juntar leite com laranja numa refeição!… Mas será mesmo assim? Com a velocidade a que gira o mundo e corre a informação, começamos a perceber que este é um mito. Um mito alimentar. E são tantos os mitos alimentares que ainda consideramos como verdadeiros… O
Ser mulher…
Hoje desafio-me… O que é ser mulher? Sempre achei que o dia da mulher, tal como o dia dos namorados, é apenas uma lembrança para quem não vive intensamente durante todos os dias do ano! Como se alguém precisasse de nos lembrar que há um dia em que somos mulheres, em que somos mimadas, em que somos valorizadas…
Uma ideia simples
Este blog nasceu de uma ideia simples. Uma fotografia e todas as emoções que ela pode transmitir.
Cada fotografia é uma criação nossa, cada imagem contém a nossa essência, a nossa ALMA.
Cada fotografia é parte da nossa estória, uma receita partilhada, uma viagem (bem) vivida ou a energia que nos move.
E que seja para cada um, para quem nos acompanha, energia de viver, de fazer acontecer. Que seja energia de ALECRIM.
Queremos que cada fotografia suscite curiosidade, de ler a sua estória, de conhecer o que lhe deu origem, queremos que cada imagem consiga espelhar as sensações que nós tivemos ao vivê-la.
ALMA DE ALECRIM nasceu de uma ideia simples. Da nossa paixão e das nossas fotografias. Comida, viagens e outras estórias