Passaram cerca de 25 anos desde o bombardeamento croata que provocou o colapso da Ponte Velha de Mostar. Mas a travessia do século XVI já foi reerguida em 2004, e é o orgulho dos habitantes desta cidade, que se diz a mais bonita da Bósnia.
No verão passado estivemos na Croácia, e a caminho de Dubrovnik fizemos um desvio para conhecer esta cidade Bósnia, a Ponte Velha (“stari most”), e o centro histórico (“stari grad”), que foram classificadas como Património Mundial da Unesco em 2005.
Estivemos pouco tempo em Mostar, mas o suficiente para perceber que esta cidade vive do turismo. Principalmente de turistas que visitam a Croácia, e aproveitam a proximidade da fronteira para um desvio ela Bósnia.
Uma cidade pequena, com um mar de gente que circula pelas ruas pedonais e atravessa a ponte sobre o rio Neretva.
Mas a influência turca é evidente, criando um grande contraste com país vizinho. O centro histórico está transformado num tradicional bazar árabe. A confusão de bugigangas, que se espalham numa oferta turística desmedida, com toldos, letreiros, pessoas ou cores exuberantes, torna difícil perceber a arquitetura característica dos edifícios.
A certa altura vimos uma pequena multidão a observar um homem no meio da ponte, preparado para um salto de 24m de altura para o rio… Lá em baixo, outro homem angariava dinheiro aos “espectadores”.
Algum tempo depois (talvez quando o montante já o justificasse), o homem saltou. A altura não deixa de ser impressionante… Um momento que deixou todos de olhos fixados nas águas esverdeadas, durante segundos, até que o homem voltasse à superfície.
A guerra entre a Bósnia e a Croácia ainda está bem presente na nossa memória, e a cidade de Mostar tem marcas que não nos deixam indiferentes. Mais de 2 décadas depois, ainda é comum ver edifícios cravados de balas. São imagens duras, que nos levam a algo que para nós está sempre tão distante… A guerra e a destruição massiva são tão difíceis de ver assim de perto…
Mostar não é deslumbrante. Para nós não é um sitio para ficar mais do que umas horas. Mas é um sitio a conhecer! Valeu a pena o desvio pela Bósnia, para que pudéssemos sentir este lugar, sentir a sua alma, e para que pudesse fazer parte da nossa estória.
Fomos à deriva… de máquina fotográfica na mão, andámos pelas ruas de Lisboa… Captámos pormenores, momentos do dia-a-dia, tão normais que se tornam invisíveis! E vê-los com outros olhos, com outro objectivo (ou com uma objectiva!)… as ruas banais, os caminhos de sempre, e as fotografias que contam estórias… Tal como nós gostamos!
Localizada num planalto da serra de S. Mamede, no Alto Alentejo, é uma vila típica e muito bem conservada, de casas caiadas de um branco imaculado, que contrasta com o céu azul do pico do verão e com o verde salpicado de cores, das plantas que se encontram pelo caminho. Marvão é uma vila onde nos sentimos bem, pacificados com o ambiente que nos acolhe, onde arregalamos os olhos para não perder nem um pouco da sua beleza.
O Pedro tinha uma vaga ideia das Caldas da Rainha, e eu não me lembro de lá ter estado, pelo menos no centro. Íamos sem grandes expectativas, apenas para passar 2 dias tranquilos e descansar. E a escolha foi aleatória, apenas porque era o local onde encontrámos um alojamento que nos encantou: o 19 Tile
No meio da vida que nos leva para longe de nós, sempre que podemos voltamos à região onde nos encontramos sempre. O Alentejo é a nossa fuga de eleição, e este ano foi intenso por lá! Só a Évora, fomos 2 vezes... Em agosto de mini-férias com os miúdos, ficámos no Vila Galé Évora. Uma boa
Mostar, Bósnia
Passaram cerca de 25 anos desde o bombardeamento croata que provocou o colapso da Ponte Velha de Mostar. Mas a travessia do século XVI já foi reerguida em 2004, e é o orgulho dos habitantes desta cidade, que se diz a mais bonita da Bósnia.
No verão passado estivemos na Croácia, e a caminho de Dubrovnik fizemos um desvio para conhecer esta cidade Bósnia, a Ponte Velha (“stari most”), e o centro histórico (“stari grad”), que foram classificadas como Património Mundial da Unesco em 2005.
Estivemos pouco tempo em Mostar, mas o suficiente para perceber que esta cidade vive do turismo. Principalmente de turistas que visitam a Croácia, e aproveitam a proximidade da fronteira para um desvio ela Bósnia.
Uma cidade pequena, com um mar de gente que circula pelas ruas pedonais e atravessa a ponte sobre o rio Neretva.
Mas a influência turca é evidente, criando um grande contraste com país vizinho. O centro histórico está transformado num tradicional bazar árabe. A confusão de bugigangas, que se espalham numa oferta turística desmedida, com toldos, letreiros, pessoas ou cores exuberantes, torna difícil perceber a arquitetura característica dos edifícios.
A certa altura vimos uma pequena multidão a observar um homem no meio da ponte, preparado para um salto de 24m de altura para o rio… Lá em baixo, outro homem angariava dinheiro aos “espectadores”.
Algum tempo depois (talvez quando o montante já o justificasse), o homem saltou. A altura não deixa de ser impressionante… Um momento que deixou todos de olhos fixados nas águas esverdeadas, durante segundos, até que o homem voltasse à superfície.
A guerra entre a Bósnia e a Croácia ainda está bem presente na nossa memória, e a cidade de Mostar tem marcas que não nos deixam indiferentes. Mais de 2 décadas depois, ainda é comum ver edifícios cravados de balas. São imagens duras, que nos levam a algo que para nós está sempre tão distante… A guerra e a destruição massiva são tão difíceis de ver assim de perto…
Mostar não é deslumbrante. Para nós não é um sitio para ficar mais do que umas horas. Mas é um sitio a conhecer! Valeu a pena o desvio pela Bósnia, para que pudéssemos sentir este lugar, sentir a sua alma, e para que pudesse fazer parte da nossa estória.
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14,00€Toalha Hammam leve
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Pelas ruas de Lisboa…
Fomos à deriva… de máquina fotográfica na mão, andámos pelas ruas de Lisboa… Captámos pormenores, momentos do dia-a-dia, tão normais que se tornam invisíveis! E vê-los com outros olhos, com outro objectivo (ou com uma objectiva!)… as ruas banais, os caminhos de sempre, e as fotografias que contam estórias… Tal como nós gostamos!
Vila de Marvão
Localizada num planalto da serra de S. Mamede, no Alto Alentejo, é uma vila típica e muito bem conservada, de casas caiadas de um branco imaculado, que contrasta com o céu azul do pico do verão e com o verde salpicado de cores, das plantas que se encontram pelo caminho.
Marvão é uma vila onde nos sentimos bem, pacificados com o ambiente que nos acolhe, onde arregalamos os olhos para não perder nem um pouco da sua beleza.
Caldas da Rainha
O Pedro tinha uma vaga ideia das Caldas da Rainha, e eu não me lembro de lá ter estado, pelo menos no centro. Íamos sem grandes expectativas, apenas para passar 2 dias tranquilos e descansar. E a escolha foi aleatória, apenas porque era o local onde encontrámos um alojamento que nos encantou: o 19 Tile
Évora