Contemplar o mar é mágico… tão mágico como olhar o céu estrelado! Talvez pela imensidão que me transcende, pela grandeza que não posso alcançar, relativizo-me, encontro-me por dentro, encho-me de esperança na vida, percebo que sou apenas um ponto e que há tanto mundo por descobrir…
Olhar o mar acalma. O barulho das ondas acalma a turbulência interior. Pacifica. No silêncio aparente da praia vazia, em dias frescos, consigo ouvir-me por dentro. E o mar é meu confidente.
No pico do verão, mesmo com a praia cheia de gente, a brisa difunde as gargalhadas das crianças e o som da multidão, o sol espelha o mar enche-me de energia contagiante. Com a água salgada na pele, deito-me na toalha, sinto-me a repousar, ouço o som da areia e da minha respiração. Dias bons de verão!…
Vejo os barcos ao longe e sinto novamente a sensação de imensidão, recordo a emoção contraditória de estar num veleiro. A claustrofobia de ter o meu espaço confinado a uns metros de madeira flutuante, de não poder fugir para lado nenhum, e a sensação oposta de estar num mar imenso, de uma força poderosa, de ter um mundo inteiro à minha volta!
O horizonte recorda-me a vida. A linha que parece um final, é apenas um recomeço, e há muito (mas muito mais!) para além daquilo que os nossos olhos conseguem alcançar!
A turbulência dos tempos tem-me despojado de inspiração, mas a pouco e pouco tudo recomeça a estabilizar. Por estes dias, de agitação e calmaria, dei por mim a pensar que tudo começa com os sonhos. Um sonho é algo que começa a fazer sentido na nossa cabeça, que se instala no nosso pensamento. E fica
7 meses e meio depois de iniciada esta aventura, hoje publicamos o artigo n.º 100 no blog! Uma caminhada da nossa alma e com cheiro de alecrim. Um projecto a 2, que nos sai do corpo, que ocupa todo o nosso tempo, mas que nos dá um imenso prazer! E é aqui, neste espaço, que juntamos
As Divagações surgem de um desafio mútuo, de publicações que não se enquadram nas outras categorias do blog. Desafiamo-nos um ao outro, Filipa e Pedro. Eu escrevo um texto e desafio o Pedro a ilustra-lo com uma ou várias fotografias, ou o Pedro desafia-me a escrever sobre fotografias dele. Quem sabe se um dias destes não trocamos os papéis também!
Às vezes o fim-de-semana é somente isso, o FIM da semana. É o tempo de parar, respirar e preparar o que de novo aí vem, ou o que sempre é igual. Fechar um livro para abrir outro, ou simplesmente virar a página. O fim-de-semana deveria ser sempre assim, umas mini-férias a cada semana, com paragem obrigatória para olhar o mundo e a nós mesmos com outro olhar, avaliar e restabelecer metas, começar de novo, ou simplesmente contemplar o que de melhor a vida nos dá. Porque só nos momentos em que paramos, em que ouvimos a nossa respiração e o bater do coração, podemos sentir a felicidade dentro de nós!
Horizonte
Contemplar o mar é mágico… tão mágico como olhar o céu estrelado! Talvez pela imensidão que me transcende, pela grandeza que não posso alcançar, relativizo-me, encontro-me por dentro, encho-me de esperança na vida, percebo que sou apenas um ponto e que há tanto mundo por descobrir…
Olhar o mar acalma. O barulho das ondas acalma a turbulência interior. Pacifica. No silêncio aparente da praia vazia, em dias frescos, consigo ouvir-me por dentro. E o mar é meu confidente.
No pico do verão, mesmo com a praia cheia de gente, a brisa difunde as gargalhadas das crianças e o som da multidão, o sol espelha o mar enche-me de energia contagiante. Com a água salgada na pele, deito-me na toalha, sinto-me a repousar, ouço o som da areia e da minha respiração. Dias bons de verão!…
Vejo os barcos ao longe e sinto novamente a sensação de imensidão, recordo a emoção contraditória de estar num veleiro. A claustrofobia de ter o meu espaço confinado a uns metros de madeira flutuante, de não poder fugir para lado nenhum, e a sensação oposta de estar num mar imenso, de uma força poderosa, de ter um mundo inteiro à minha volta!
O horizonte recorda-me a vida. A linha que parece um final, é apenas um recomeço, e há muito (mas muito mais!) para além daquilo que os nossos olhos conseguem alcançar!
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Sonhos
Artigo n.º 100!
7 meses e meio depois de iniciada esta aventura, hoje publicamos o artigo n.º 100 no blog! Uma caminhada da nossa alma e com cheiro de alecrim. Um projecto a 2, que nos sai do corpo, que ocupa todo o nosso tempo, mas que nos dá um imenso prazer! E é aqui, neste espaço, que juntamos
Divagações
As Divagações surgem de um desafio mútuo, de publicações que não se enquadram nas outras categorias do blog. Desafiamo-nos um ao outro, Filipa e Pedro. Eu escrevo um texto e desafio o Pedro a ilustra-lo com uma ou várias fotografias, ou o Pedro desafia-me a escrever sobre fotografias dele. Quem sabe se um dias destes não trocamos os papéis também!
Fim-de-semana…
Às vezes o fim-de-semana é somente isso, o FIM da semana. É o tempo de parar, respirar e preparar o que de novo aí vem, ou o que sempre é igual. Fechar um livro para abrir outro, ou simplesmente virar a página.
O fim-de-semana deveria ser sempre assim, umas mini-férias a cada semana, com paragem obrigatória para olhar o mundo e a nós mesmos com outro olhar, avaliar e restabelecer metas, começar de novo, ou simplesmente contemplar o que de melhor a vida nos dá. Porque só nos momentos em que paramos, em que ouvimos a nossa respiração e o bater do coração, podemos sentir a felicidade dentro de nós!
Bom fim-de-semana!