Toda a vida nos habituamos a sentimentos fortes, emoções, alegrias e tristezas…
Quando crescemos empedramos, a gestão das emoções ao longo dos anos torna-nos imunes, e toda a aquela força e intensidade de sentimentos que passamos na adolescência e de jovens adultos vai-se desvanecendo na rotina, nos problemas, no dia-a-dia.
Há algumas formas de voltar a exacerbar as emoções, como uma música que nos transporta, a comunhão com a força da natureza, um momento de amizade profunda e sentida, ou a nossa total entrega à paixão.
A recordação das amizades, dos amores de criança, as estações de comboio lavadas em lágrimas de saudade das grandes aventuras, os cheiros e os sentidos alerta, os verões, as perdas, as aprendizagens e as pequenas coisas… Não havia limite para sentir, tudo era intenso!
Quando damos por nós temos uma capa, uma redoma que a vida nos foi criando, que nos bloqueia, que nos mantém “a pose”. Entramos na corrente da vida, da rotina, que nos leva rapidamente ao final, sem sentir o que vivemos pelo caminho.
Há alturas em que temos de parar tudo!
Pensar, recordar, trazer de novo ao coração aquilo que nos movia.
Sentir.
Reviver. Redefinir.
Observar e guardar.
Explodir. Chorar. Caminhar.
Procurar velhos amigos. Procurar novos caminhos.
Abraçar, chorar e rir. Rir muito!
São paredes que falam. São cidades com voz. A voz que quem nelas vive. Assim, num grito surdo de silêncio. Para quem as quiser ouvir. Porto, Lisboa, Évora, Arronches, Lamego, Praga, Zagreb, Poreč, são cidades que deram voz a este artigo. Mas será sempre actualizado com mais paredes. Para que se ouça a sua voz! Strap de
Porque escrevo… Não pretendo ser escritora, não chego nem aos pés dos verdadeiros Escritores, mas encontro na escrita a minha paz interior, o meu equilíbrio… E por isso escrevo, não objectivamente para ser lido, mas porque gosto! Escrever é um exercício de coerência, de paciência e de treino mental.
Hoje desafio-me… O que é ser mulher? Sempre achei que o dia da mulher, tal como o dia dos namorados, é apenas uma lembrança para quem não vive intensamente durante todos os dias do ano! Como se alguém precisasse de nos lembrar que há um dia em que somos mulheres, em que somos mimadas, em que somos valorizadas…
O blog Alma de Alecrim nasceu há um ano. Foi desejado, pensado, trabalhado, e apresentado ao mundo no dia 16 de agosto de 2016. Nesse dia, exactamente 8 meses depois do nosso 1º olhar, surgia o nosso 1º projecto a dois. O nosso “bebé” foi crescendo, connosco, com as dificuldades e com as alegrias. Hoje,
Adultos de pedra
Toda a vida nos habituamos a sentimentos fortes, emoções, alegrias e tristezas…
Quando crescemos empedramos, a gestão das emoções ao longo dos anos torna-nos imunes, e toda a aquela força e intensidade de sentimentos que passamos na adolescência e de jovens adultos vai-se desvanecendo na rotina, nos problemas, no dia-a-dia.
Há algumas formas de voltar a exacerbar as emoções, como uma música que nos transporta, a comunhão com a força da natureza, um momento de amizade profunda e sentida, ou a nossa total entrega à paixão.
A recordação das amizades, dos amores de criança, as estações de comboio lavadas em lágrimas de saudade das grandes aventuras, os cheiros e os sentidos alerta, os verões, as perdas, as aprendizagens e as pequenas coisas… Não havia limite para sentir, tudo era intenso!
Quando damos por nós temos uma capa, uma redoma que a vida nos foi criando, que nos bloqueia, que nos mantém “a pose”. Entramos na corrente da vida, da rotina, que nos leva rapidamente ao final, sem sentir o que vivemos pelo caminho.
Há alturas em que temos de parar tudo!
Pensar, recordar, trazer de novo ao coração aquilo que nos movia.
Sentir.
Reviver. Redefinir.
Observar e guardar.
Explodir. Chorar. Caminhar.
Procurar velhos amigos. Procurar novos caminhos.
Abraçar, chorar e rir. Rir muito!
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Ser mulher…
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Um ano de estórias
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