O último dia de férias, dia de sol, ameno. Eu e o Pedro, com os miúdos, com amigos e mais miúdos, e com carrinhos de bebé. De mochilas às costas, com máquinas fotográficas, protector solar, água, chapéus para as crianças, sandes para o almoço, e prontos para o caminho. Passar umas horas no Parque Biológico de Gaia é um dia ganho, um programa que agrada a todos, em sintonia com a natureza, a caminhar, a espreitar os animais, e a respirar ar puro.
Os cerca de 3km fazem-se sem notar. As crianças mais pequenas fizeram grande parte do percurso pelos seus pés (e parte nos carrinhos)! O meu filhote mais pequeno, com 3 anos, fez todo o caminho sem qualquer queixa e ainda quis empurrar os carrinhos dos mais pequeninos! Para os menos resistentes, que não se queiram aventurar com as crianças no percurso completo, há caminhos alternativos, devidamente assinalados, mas sem passar por alguns lugares bem interessantes.
Para os miúdos é sempre uma alegria ver os animais e os cantos do parque, o entusiasmo do que para eles é sempre novidade! Para nós, os crescidos, é a descompressão do stress do dia-a-dia, ali à mão. É como sair da cidade sem sair dela, revisitar a vida rural esquecida, estar no campo mesmo à porta de casa.
O Parque Biológico de Gaia abriu em 1983, com 2 hectares, e em 1998 passou a 35 hectares, com um percurso pedestre de 2,8km. Não é um jardim zoológico, pois nenhum dos animais foi retirado do seu habitat para ser exposto. Além de outras valências, o parque é um centro de educação ambiental, onde vivem animais e plantas em estado selvagem, e um centro de recuperação de animais, encontrados feridos ou detidos ilegalmente em cativeiro. Sempre que possível, são recuperados e devolvidos novamente ao seu habitat. O parque é atravessado pelo rio Febros, um afluente do rio Douro. O rio, que já esteve muito poluído, está agora repleto de Alfaiates, indicador da pureza das suas águas. As lontras também voltaram a habitá-lo, depois de uma ausência de cerca de 20 anos. No percurso passamos por várias quintas que estão inseridas dentro do parque: Quinta de Santo Tusso, Quinta do Bogas, Quinta da Cunha. Existe também um moinho (moinho do Belmiro), espigueiros e eiras, e tantos outros cantos por descobrir! Além de uma raposa, duas lontras, várias espécies de aves, o parque tem mais de 100 espécies de animais em cativeiro e outras tantas selvagens. Uma das espécies em cativeiro é o bisonte-europeu, que esteve extinto no seu estado selvagem, mas por existir em cativeiro em diversos parques, foi possível reintroduzi-lo com sucesso.
No mês de Junho o parque oferece uma experiência única, a Noite dos Pirilampos. Durante várias noites abre portas para a mostrar o percurso iluminado pelos pirilampos, fenómeno que é cada vez mais raro. Como as inscrições são limitadas, e esgotam facilmente, a reserva tem te ser efectuada com bastante antecedência. Mas vale a pena!
Ao longo da minha adolescência acompanhei parte da história do parque biológico, a sua evolução e as suas dificuldades, principalmente por estar no meio de uma cidade. Tenho-o como um projecto lutador, que vingou e ganhou o seu espaço graças a algumas pessoas que não baixaram os braços. Gosto sempre de lá voltar, gosto de respirar aquele ar, gosto de levar lá os meus filhos e de percorrermos calmamente o percurso, pararmos a observar os animais e as paisagens que são diferentes a cada metro. Cada vez que lá vamos há novas descobertas, há novos animais ou os que já lá não estão, pois puderam voltar para o seu habitat. Foi a primeira vez (em muitas que lá estive) que vi esquilos. Já lá vi pirilampos vezes sem conta, mas volto sempre que posso, para reviver essa magia.
O Parque Biológico de Gaia é um local a conhecer e voltar sempre que apetecer!
Iniciamos o ano com uma programação de workshops criativos, sempre dentro do conceito que dá forma ao blog e à loja Alma de Alecrim. No 1º workshop treinámos a técnica de dobragem de papel em origami. Fizemos minúsculas flores para alegrar os nossos catos, flores de cerejeira e lírios. Um óptimo exercício de motricidade fina e
Num avião, a mais de 4000 metros de altura, a porta abre, e nós saltamos para o vazio... em queda livre, a 200km/hora durante 60 (longos) segundos!... Somos loucos? Sim, somos! Mas a loucura é perfeita para tornar a vida muito melhor! Se algum dia alguém me dissesse que eu ia fazer isto, eu não acreditava.
As manhãs calmas e relaxantes dos fins-de-semana devem ser sempre momentos bem aproveitados para viver intensamente! É bom acordar devagar, ficar mais um pouco na cama. Tomar um pequeno-almoço em família, preparado com amor, e muito revigorante! É bom ficar por casa de pijama quando chove lá fora, mas é tão bom aproveitar o sol e o ar
Jarras de papel, cores e gargalhadas, foi o resultado de mais um workshop criativo na loja Alma de Alecrim! A Emília Lima, arquitecta apaixonada pela técnica de origami, trouxe 2 dobragens e muita cor para este workshop. As participantes aprenderam a técnica com facilidade, e a mesa branca ganhou vida e alma! Jarras de papel ou
2.8 km de descobertas
O último dia de férias, dia de sol, ameno. Eu e o Pedro, com os miúdos, com amigos e mais miúdos, e com carrinhos de bebé. De mochilas às costas, com máquinas fotográficas, protector solar, água, chapéus para as crianças, sandes para o almoço, e prontos para o caminho. Passar umas horas no Parque Biológico de Gaia é um dia ganho, um programa que agrada a todos, em sintonia com a natureza, a caminhar, a espreitar os animais, e a respirar ar puro.
Os cerca de 3km fazem-se sem notar. As crianças mais pequenas fizeram grande parte do percurso pelos seus pés (e parte nos carrinhos)! O meu filhote mais pequeno, com 3 anos, fez todo o caminho sem qualquer queixa e ainda quis empurrar os carrinhos dos mais pequeninos! Para os menos resistentes, que não se queiram aventurar com as crianças no percurso completo, há caminhos alternativos, devidamente assinalados, mas sem passar por alguns lugares bem interessantes.
Para os miúdos é sempre uma alegria ver os animais e os cantos do parque, o entusiasmo do que para eles é sempre novidade! Para nós, os crescidos, é a descompressão do stress do dia-a-dia, ali à mão. É como sair da cidade sem sair dela, revisitar a vida rural esquecida, estar no campo mesmo à porta de casa.
O Parque Biológico de Gaia abriu em 1983, com 2 hectares, e em 1998 passou a 35 hectares, com um percurso pedestre de 2,8km. Não é um jardim zoológico, pois nenhum dos animais foi retirado do seu habitat para ser exposto. Além de outras valências, o parque é um centro de educação ambiental, onde vivem animais e plantas em estado selvagem, e um centro de recuperação de animais, encontrados feridos ou detidos ilegalmente em cativeiro. Sempre que possível, são recuperados e devolvidos novamente ao seu habitat. O parque é atravessado pelo rio Febros, um afluente do rio Douro. O rio, que já esteve muito poluído, está agora repleto de Alfaiates, indicador da pureza das suas águas. As lontras também voltaram a habitá-lo, depois de uma ausência de cerca de 20 anos. No percurso passamos por várias quintas que estão inseridas dentro do parque: Quinta de Santo Tusso, Quinta do Bogas, Quinta da Cunha. Existe também um moinho (moinho do Belmiro), espigueiros e eiras, e tantos outros cantos por descobrir! Além de uma raposa, duas lontras, várias espécies de aves, o parque tem mais de 100 espécies de animais em cativeiro e outras tantas selvagens. Uma das espécies em cativeiro é o bisonte-europeu, que esteve extinto no seu estado selvagem, mas por existir em cativeiro em diversos parques, foi possível reintroduzi-lo com sucesso.
No mês de Junho o parque oferece uma experiência única, a Noite dos Pirilampos. Durante várias noites abre portas para a mostrar o percurso iluminado pelos pirilampos, fenómeno que é cada vez mais raro. Como as inscrições são limitadas, e esgotam facilmente, a reserva tem te ser efectuada com bastante antecedência. Mas vale a pena!
Ao longo da minha adolescência acompanhei parte da história do parque biológico, a sua evolução e as suas dificuldades, principalmente por estar no meio de uma cidade. Tenho-o como um projecto lutador, que vingou e ganhou o seu espaço graças a algumas pessoas que não baixaram os braços. Gosto sempre de lá voltar, gosto de respirar aquele ar, gosto de levar lá os meus filhos e de percorrermos calmamente o percurso, pararmos a observar os animais e as paisagens que são diferentes a cada metro. Cada vez que lá vamos há novas descobertas, há novos animais ou os que já lá não estão, pois puderam voltar para o seu habitat. Foi a primeira vez (em muitas que lá estive) que vi esquilos. Já lá vi pirilampos vezes sem conta, mas volto sempre que posso, para reviver essa magia.
O Parque Biológico de Gaia é um local a conhecer e voltar sempre que apetecer!
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